Leishmaniose Canina ou Calazar, é uma doença silenciosa que pode afetar humanos e animais, é transmitida por um mosquito e não tem cura. Por tanto, o que fazer se eu descobrir que meu cão tem Calazar?
Doenças sorrateiras e silenciosas como a Leishmaniose Visceral Canina podem afetar os nossos pets, por mais que nossa atenção e carinho estejam direcionadas no cuidado. Como já dissemos em outras artigos aqui do blog, não existe cura parasitológica para o Calazar, e o cão contaminado deverá ficar sob observação por toda sua vida.
É comum fazermos confusão sobre os conceitos de cura clínica e cura parasitológica. Vamos explicar qual a diferença entre estes dois conceitos.
- Cura parasitológica da Leishmaniose Visceral Canina: se atualmente isso fosse possível, consistiria na eliminação completa do parasita do organismo do animal, curando desta forma não apenas doença e seus sintomas, mas também promovendo cura parasitológica.
- Cura clínica da Leishmaniose Visceral Canina: consiste na redução da quantidade de parasitas circulantes no organismo, minimizando assim as alterações clínicas ou até propiciando a cura clínica do animal, promovendo mais qualidade de vida e reduzindo a probabilidade de contágio de outros animais.
Os medicamentos atuais conseguem diminuir a quantidade de parasitas circulantes no organismo e com isso, minimizam sintomas da doença melhorando a qualidade de vida do cão. Infelizmente não existe uma cura parasitológica para o Calazar ou Leishmaniose Visceral Canina, já que até o momento nenhum fármaco consegue promover a eliminação completa da Leishmania no animal infectado.
Portanto, os tratamentos atuais podem promover cura clínica, que seria a redução ou eliminação das alterações clínicas da doença, mas não parasitológica, que consistiria na eliminação completa do parasita do organismo do animal.
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Prevenção é o melhor remédio contra a Leishmaniose Canina
Dessa forma, a melhor maneira de combater a Leishmaniose Visceral Canina é a prevenção, o tutor deve começar por limpar e manter seu quintal livre de matéria orgânica, reduzindo a probabilidade de focos do mosquito palha, flebotomíneo que, quando contaminado, é o principal vetor transmissor da Leishmaniose Canina.
A proteção pode ser ampliada empregando o método Double Defense ou Dupla Proteção da CEVA, que você pode conhecer melhor no artigo lincado acima. O conceito Double Defense criado pela CEVA associa o repelente tópico Vectra 3D para evitar a picada do mosquito palha, e a vacina Leish-Tec para estimular a imunidade e proteger o animal caso um mosquito palha infectado o pique, ou seja, o cão estará protegido por dentro e por fora.
O que fazer quando o cachorro está com Calazar?
Aos primeiros sintomas de Leishmaniose Canina, procure logo um veterinário, caso ainda não conheça estes sintomas, nós temos alguns artigos super completos aqui no blog que vão lhe ajudar, confira abaixo.
- Quais os primeiros sintomas de Leishmaniose Visceral Canina
- Como prevenir o Calazar em cachorros. Conheça os sintomas
Quanto mais rápido o diagnóstico e início do tratamento, maiores as chances de evitar o sofrimento do animal, e ao associar a prevenção com o repelente Vectra 3D, você reduz a chance de que seu cão se torne uma fonte de infecção para o vetor, reduzindo o risco de transmissão da doença a outros animais e pessoas saudáveis.
Posso tratar meu cão com Leishmaniose Canina com medicamentos humanos?
O tratamento de cães com medicamentos humanos é vetado de acordo com a legislação brasileira, em cumprimento da Portaria Interministerial nº 1.426, de 11 de julho de 2008.
O cachorro diagnosticado com Leishmaniose Canina deve ser sacrificado?
Para tutores que por algum motivo não possam aplicar o tratamento aos seus animais de estimação, é recomendada a eutanásia, conduta essa prevista no decreto nº 51.838 de 14 de março de 1963. Tal medida visa evitar que o cão infectado se torne um reservatório do parasito Leishmania infantum chagasi e, dessa forma, uma fonte de infecção ao vetor transmissor, o que aumenta as chances de novos contágios de animais e humanos.
Até recentemente, a principal orientação ao se identificar um cão com Calazar era sacrificar o pet, para evitar que ele se tornasse um reservatório de protozoários e colocasse em risco a saúde humana. Apesar de parecer cruel, essa não era uma decisão pessoal do veterinário, mas a determinação de órgãos de saúde do país.
Atualmente, no entanto, é possível fazer o tratamento dos cães acometidos pela doença. Vale lembrar, no entanto, que o Calazar ainda é uma doença extremamente perigosa, e o tratamento deverá ser acompanhado de perto por um médico-veterinário de confiança, e o animal reavaliado por esse profissional ao longo de toda a sua vida.
