Descubra os sintomas da Leishmaniose Canina, como emagrecimento, apatia, feridas na pele e outros, para proteger seu cão. Fique atento à saúde do seu pet.
Cientistas da Fiocruz no Mato Grosso do Sul estão expressando preocupação com o aumento no número de casos de Leishmaniose Canina em várias regiões do Brasil. Eles sugerem que isso pode refletir um risco aumentado de propagação da doença para seres humanos.
Diante dessa situação, especialistas em Saúde Pública da Fiocruz enfatizam a importância de reforçar medidas de monitoramento, controle de vetores e conscientização comunitária.
Índice do Artigo
Sinais clínicos de Leishmaniose em cachorros
Conhecer os sintomas da Leishmaniose Canina é essencial para o diagnóstico precoce e tratamento eficaz, melhorando a chance de recuperação do animal. Além disso, ajuda a prevenir a transmissão da doença para humanos e outros animais, reforçando a importância de medidas preventivas e de controle, beneficiando assim a saúde pública e animal.
Principais Sinais de Leishmaniose em Cachorros
- Emagrecimento e apatia – Os cães afetados pela leishmaniose frequentemente perdem peso de forma significativa, mesmo com apetite preservado inicialmente. A apatia, ou falta de energia e interesse por atividades normais, é outro sinal comum, refletindo o mal-estar geral do animal.
- Queda de pelos – Particularmente ao redor dos olhos, orelhas e focinho, a perda de pelo é um sinal frequente da leishmaniose, resultante das alterações dermatológicas associadas à doença.
- Descamação e feridas na pele – As lesões cutâneas, que podem variar de simples descamação a feridas abertas, são sinais visíveis da leishmaniose. Estas podem ser dolorosas e suscetíveis a infecções secundárias.
- Febre irregular – A febre na leishmaniose pode não ser constante, apresentando-se de forma irregular. Isso pode dificultar a sua identificação como um sinal da doença sem a observação de outros sinais.
- Conjuntivite – A inflamação dos olhos, ou conjuntivite, pode ocorrer, caracterizada por vermelhidão, presença de secreção e possível desconforto ocular.
- Crescimento exagerado das unhas – O crescimento anormal das pode indicar leishmaniose, devendo ser diferenciado do crescimento fisiológico das unhas e em casos onde os animais tem pouco estímulo para o seu desgaste no ambiente.
- Diarreia – Alterações gastrointestinais, como diarreia, podem ocorrer em casos de leishmaniose, refletindo o impacto sistêmico da doença.
É essencial que os sinais da leishmaniose em cachorros sejam reconhecidos para um diagnóstico precoce. Além disso, adotar medidas de proteção individual e investir em estratégias de conscientização sobre a doença são fundamentais para evitar seu avanço.
Prevenção da Leishmaniose em Cachorros com o Vectra 3D®
O Vectra 3D® é um repelente e inseticida de alta eficácia contra mosquitos, flebótomos pulgas e, carrapatos, atuando como uma forte barreira de proteção contra a transmissão da Leishmaniose Canina e outras enfermidades.
Sua eficácia se estende ao flebótomo Lutzomyia longipalpis, o mosquito-palha, potencial vetor primário da doença no Brasil, oferecendo uma proteção sem odor e resistente à água, que se mantém eficaz por até 4 semanas.
Para aplicar o Vectra 3D®, utilize a pipeta smart, um método inovador que facilita a aplicação sem desperdício, não necessitando de tesouras ou outros utensílios para abrir a embalagem. A ponta arredondada garante uma aplicação segura e confortável para o seu cão.
Vectra 3D® é um repelente tópico e começa a agir em uma hora após a aplicação, protegendo o cão por até 30 dias. Após uma correta aplicação, a distribuição do repelente pelo corpo do animal é completa em apenas 6 horas. Não há necessidade de reaplicação do Vectra 3D em intervalos menores que 30 dias. O produto apresenta ainda, uma eficaz ação inseticida a partir de 24 horas após sua aplicação.
O Vectra 3D® também oferece proteção duradoura: contra pulgas por até dois meses e contra carrapatos, mosquitos e flebótomos por até 30 dias. É seguro para cães a partir de 7 semanas de idade ou que pesem no mínimo 1,5kg. Por conta de sua formulação a prova d’água, é permitido que após 48 horas após a aplicação, os cães brinquem na água ou tomem banho sem perder a eficácia da proteção.
É importante saber que o Vectra 3D não deve ser usado em gatos devido à toxicidade de um dos seus componentes ativos, a Permetrina. Para gatos, a Ceva oferece o Vectra Gatos®, especialmente formulado para proteger os felinos de infestações de pulgas.
A Leishmaniose Canina: preocupação crescente no Brasil
A Leishmaniose Canina tem se mostrado uma preocupação crescente em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil. O crescimento do número de casos da doença no país está relacionado, em parte, à migração de cães infectados, que funcionam como “reservatórios” do parasita, e ao acúmulo de matérias orgânicas, ambiente propício para a reprodução do mosquito-palha, transmissor da Leishmaniose.
Segundo pesquisadores da Fiocruz do Mato Grosso do Sul, é essencial intensificar as ações de vigilância, controle vetorial e educação da população para evitar a disseminação da doença em outros estados. O diagnóstico precoce em cães é fundamental para conter o avanço da Leishmaniose Canina e proteger a saúde pública.
Causas do aumento do número de casos de Leishmaniose Canina no Brasil: | Medidas de controle e prevenção: |
Migração de cães infectados; | Vigilância epidemiológica; |
Acúmulo de matérias orgânicas; | Controle vetorial (como combate ao mosquito-palha); |
Reprodução do mosquito-palha; | Educação da população sobre a doença; |
Investir em estratégias de controle e prevenção é essencial para reduzir os casos de Leishmaniose Canina no Brasil.
A Leishmaniose no Brasil e no mundo
A Leishmaniose é uma doença complexa que apresenta diferentes formas, incluindo a Leishmaniose Visceral e a Leishmaniose Cutânea. No Brasil, o Ministério da Saúde registrou mais de 33 mil casos de Leishmaniose entre os anos de 2011 e 2020, com uma média de 3,3 mil casos por ano.
A doença está presente em todas as regiões do país, sendo a Leishmaniose Visceral predominante em algumas localidades. Mundialmente, estima-se que existam cerca de 1 milhão de casos de leishmaniose por ano, resultando em aproximadamente 20 mil óbitos.
Os flebótomos, conhecidos como “mosquito-palha”, são os insetos vetores responsáveis pela transmissão do parasita.
Conclusão
A Leishmaniose Canina é uma doença preocupante, com risco de transmissão para humanos. A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para controlar a doença. Medidas de proteção individual, como o uso de repelentes, telas de proteção e uso de repelentes para cães, são essenciais.
Em suma, a colaboração entre instituições de saúde e a participação da população são fundamentais para enfrentar a Leishmaniose Canina e proteger a saúde pública.