Silenciosa, a Leishmaniose Visceral Canina vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Com alto poder endêmico, a zoonose é considerada uma das doenças infecciosas mais importantes do mundo.
Evento ocorreu em São Paulo e estimulou o debate sobre os avanços da zoonose.
Ceva promove ação de conscientização para alertar sobre a Leishmaniose Canina
Para falar sobre os impactos e conscientizar sobre os avanços da enfermidade no País, a Ceva Saúde Animal (Paulínia/SP) realizou, na última semana, uma palestra especial para convidados na Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo (SP).
O encontro, que reuniu cerca de 100 pessoas, foi ministrado pelo médico-veterinário e gerente Técnico da Unidade de Pets da Ceva, Claudio Rossi. O profissional apresentou um panorama sobre a leishmaniose, abordando as manifestações clínicas, o diagnóstico, o estadiamento e as formas de controle e prevenção da doença.
No encontro, foram apresentadas informações sobre os casos de leishmaniose registrados no Estado de São Paulo nos últimos anos. Dados indicam que 97 municípios da região já têm registros da doença. Em 2017, o interior de São Paulo teve casos de leishmaniose em Valinhos, Indaiatuba e Campinas. A Baixada Santista também foi afetada pela enfermidade, sendo que Guarujá e Santos já registraram casos da doença.
Além disso, a palestra abordou o estadiamento clínico da doença. As diretrizes foram desenvolvidas pelos pesquisadores do Grupo de Estudos sobre Leishmaniose Animal (Brasileish, Belo Horizonte/MG). Baseado na realidade da América Latina, a classificação do estadiamento clínico da leishmaniose é fundamental para determinar a conduta terapêutica indicada para cada estágio da enfermidade em cães, desde aqueles com sorologia positiva, mas sem sinais da doença, até animais com manifestação grave da enfermidade.
Segundo Rossi, o objetivo da ação é fomentar o debate sobre a leishmaniose, abordando seus impactos e reforçar a importância do uso de medidas preventivas nos animais. “Estas consistem na utilização de vacina e produto repelente para evitar a contaminação dos pets pela Leishmania causadora da forma visceral. Somente assim, será possível minimizar e até conter os avanços da doença”, afirma.
Dupla defesa. No evento, a Ceva também apresentou aos participantes o conceito de Dupla Defesa que visa a proteger os cães contra o vetor transmissor (Lutzomyia longipalpis) e o agente causador da doença (Leishmania infantum chagasi).
Para isso, a empresa conta com dois produtos desenvolvidos exclusivamente para o combate da leishmaniose, a Leish-Tec, única vacina recombinante do mercado contra a leishmaniose, e o Vectra 3D, uma formulação sinérgica inovadora (Dinotefuran, Permetrina e Piriproxifen), que repele e mata os insetos, além de proteger contra pulgas e carrapatos. “Como a picada do vetor é a principal forma de transmissão conhecida da doença, é imprescindível que os cães estejam protegidos com o uso de um produto repelente e a vacina será responsável por garantir a segurança do animal contra a infecção pela Leishmania, por isso o conceito de dupla defesa é a melhor forma de prevenir o aumento do número de casos da doença em cães”, finaliza.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.
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