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Leishmaniose Visceral Canina: As principais dúvidas dos leitores do blog

Já faz algum tempo que dedicamos este espaço ao combate contra a Leishmaniose Visceral Canina. Ao longo do tempo, pudemos identificar as principais dúvidas dos nossos leitores sobre esta doença que aflige humanos e animais.

Por isso, resolvemos criar este artigo que reúne as principais dúvidas ou pelo menos as mais recorrentes. Esperamos que gostem e se surgir alguma dúvida, é só deixar alguma questão nos comentários.

Leishmaniose Visceral Canina: As principais dúvidas dos leitores do blog

As principais dúvidas sobre a Leishmaniose Visceral Canina

Bom, para começar, vamos listar as dúvidas e te ajudar a navegar pelos tópicos. No decorrer do artigo, vamos falando um pouco mais sobre cada uma delas, tudo bem? Então, vamos começar!

  1. Causas: Como a leishmaniose Visceral Canina é transmitida e quais os fatores de risco para os cães?
  2. Sintomas: Quais os sinais clínicos da doença e como eles se desenvolvem ao longo do tempo?
  3. Diagnóstico: Como diagnosticar a Leishmaniose Visceral Canina?
  4. Tratamento: Existe tratamento e cura para a Leishmaniose Visceral Canina?
  5. Prevenção: Como prevenir a infecção em cães e quais são as medidas de controle da doença?
  6. Transmissão para humanos: A doença pode ser transmitida de cães para seres humanos?

1-     Causas: Como a Leishmaniose Visceral Canina é transmitida e quais os fatores de risco para os cães?

Leishmaniose Visceral Canina: As principais dúvidas dos leitores do blog

A Leishmaniose Visceral Canina é causada por um protozoário chamado Leishmania infantum, uma espécie de protozoário flagelado da família Trypanosomatidae, que é transmitido por uma espécie de flebotomíneo conhecido popularmente como Mosquito-palha.

Quando a fêmea do mosquito pica um animal infectado, ele adquire o protozoário e, ao pousar em um novo animal para se alimentar, transmite a infecção através de sua saliva.

Os fatores de risco para a infecção da Leishmaniose Visceral Canina incluem:

  • Ambiente: A presença de focos de transmissão da doença, como zonas rurais ou áreas onde há grande população de mosquitos.
  • Saúde do animal: Cães com sistemas imunológicos comprometidos, devido a doenças como diabetes ou câncer, estes animais possuem alta probabilidade de infecção.
  • Idade: Cães mais jovens e idosos tendem a ser mais vulneráveis ao desenvolvimento da doença. Entretanto, todos os cães podem ser infectados.

2-     Sintomas: Quais os sinais clínicos da doença e como eles se desenvolvem ao longo do tempo.

Leishmaniose Visceral Canina: As principais dúvidas dos leitores do blog

Por mais dedicado que o tutor seja, é impossível para ele diagnosticar com precisão a Leishmaniose Visceral Canina. Apenas o médico-veterinário é habilitado para isso. Como tutor, você pode observar os seguintes sinais:

  • Mudanças no comportamento: Observe se o seu cachorro está menos ativo ou apresentando fadiga e fraqueza.
  • Perda de peso: Verifique se o seu cachorro está perdendo peso ou apresentando desnutrição, mesmo com uma boa ingestão de alimentos.
  • Pele seca e descamação: Fique atento a mudanças na aparência da pele do seu cachorro, especialmente na região das orelhas.
  • Olhos inchados: Verifique se os olhos do seu cachorro estão inchados e vermelhos.
  • Problemas de digestão: Observe se o seu cachorro está apresentando diarreia, vômito e perda de apetite.
  • Febre: Verifique a temperatura do seu cachorro e fique atento a sinais de febre.

Se você notar qualquer um desses sintomas em seu cachorro, é importante consultar um médico-veterinário o mais rápido possível. O veterinário poderá realizar testes para determinar a presença da doença e prescrever o tratamento adequado.

Aqui no blog temos alguns artigos que retratam com mais detalhes os sintomas como este (sintomas), e artigos que explicam mais sobre os exames e onde realizá-los, visite aqui.

3-     Diagnóstico: Como a leishmaniose Visceral Canina é diagnosticada?

Leishmaniose Visceral Canina: As principais dúvidas dos leitores do blog

Como mencionado acima, o diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina só pode ser feito por um médico-veterinário. Este profissional tem a seu dispor diversos métodos, e de acordo com cada situação, ele pode escolher entre os seguintes testes:

  • Teste sorológico: Este teste verifica a presença de anticorpos contra a Leishmania no sangue do cão. É um dos métodos mais comuns de diagnóstico e é bastante preciso, mas pode haver falsos negativos em casos de infecção recente ou baixa carga parasitária.
  • Citologia: Este teste envolve a remoção de uma pequena amostra de linfonodos, medula óssea, pele ou outros órgãos linfoides para verificar a presença de parasitas. É considerado muito preciso, mas é invasivo e pode ser desconfortável para o cão.
  • Teste de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase): Este teste verifica a presença do material genético da Leishmania no sangue ou na medula óssea do cão. É considerado muito preciso, mas é mais caro e menos disponível em comparação com os testes sorológicos.
  • Teste de cultura: Este teste envolve a cultivação da Leishmania a partir de amostras de sangue ou medula óssea. É considerado o método mais preciso para o diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina, mas é muito caro, demorado e de baixa disponibilidade.

O médico-veterinário poderá escolher o melhor método de diagnóstico com base nas circunstâncias individuais do seu pet. Em alguns casos, pode ser necessário realizar mais de um teste para garantir um diagnóstico preciso.

4-     Tratamento: Existe tratamento e cura para a Leishmaniose Visceral Canina?

Leishmaniose Visceral Canina: As principais dúvidas dos leitores do blog

Infelizmente não existe cura definitiva para a Leishmaniose Visceral Canina, mas sim, existe tratamento que promove a cura clínica.

A cura clínica se refere ao desaparecimento dos sintomas da doença em um animal e o retorno à saúde normal. Isso pode ser determinado através de uma avaliação clínica dos sinais vitais e dos sintomas do animal, bem como de exames de imagem e outros exames laboratoriais.

A cura parasitológica, infelizmente ainda não existe, ela se refere à eliminação do protozoário causador da Leishmaniose Visceral Canina do corpo do animal.

Em outras palavras, em certos casos um animal pode ter uma cura clínica, mas ainda ter evidências de presença do protozoário causador da Leishmania no sangue. Neste caso, ele pode ser considerado como curado clinicamente, mas não curado do parasita.

O tratamento inclui medicamentos antileishmaniais, geralmente por toda a vida do animal. A terapia medicamentosa é efetiva na maioria dos casos e pode controlar a doença e prevenir o desenvolvimento de complicações graves.

No entanto, o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina pode ser caro e longo, e alguns cães podem apresentar recidivas da doença mesmo após o tratamento bem-sucedido. Além disso, o tratamento não reverte completamente os danos causados pela doença e alguns cães podem apresentar sintomas permanentes, como perda de peso, pele seca e descamação.

Por isso, é importante que os tutores de cães com Leishmaniose Visceral Canina contem com a ajuda e a supervisão de um médico-veterinário para monitorar a saúde de seus animais de estimação e garantir o tratamento adequado.

Além disso, é importante redobrar os cuidados para evitar o contato com focos de infecção de mosquitos e adotar medidas para prevenir a picada de insetos, como usar repelentes e proteger o cão. Afinal, o cão é um dos principais reservatórios urbanos da doença.

5-     Prevenção: Como prevenir a infecção em cães e quais são as medidas de controle da doença?

A prevenção da Leishmaniose Visceral Canina envolve uma combinação de vacinação, proteção repelente contra insetos, controle de ambientes e monitoramento da saúde do cão.

É importante evitar o contato com mosquitos transmissores, usando telas nas janelas e portas, repelentes de insetos, além de controlar e eliminar focos de insetos transmissores, como lixo, água parada e matagais.

Verificar a saúde do cão com um médico-veterinário e realizar testes para detectar a presença de Leishmania em estágios precoces também é importante.

De acordo com especialistas, métodos multimodais são muito eficientes. A CEVA Saúde Animal, por exemplo, criou o método Double Defense, que consiste em criar uma barreira protetora por fora com o repelente tópico Vectra® 3D. E por dentro, com a vacina Leish-Tec®, que estimula o sistema imunológico do cão a produzir anticorpos contra o parasita da Leishmania.

Vectra® 3D é um repelente tópico criado pela CEVA Saúde Animal e possui uma grande abrangência protetiva para seu cão, eliminando e afastando pulgas, carrapatos e mosquitos.

Vectra® 3D age rapidamente, matando pulgas e carrapatos poucos minutos após a aplicação, e oferece proteção duradoura contra novos ataques. Além disso, Vectra® 3D também é eficaz contra larvas de pulgas e carrapatos, interrompendo a cadeia de infestação e prevenindo a proliferação de novas pragas.

O Vectra® 3D é uma boa opção para tutores de cães que procuram uma forma conveniente e eficaz de proteger seus animais de estimação contra mosquitos, pulgas e carrapatos.

Possui fácil aplicação e o próprio tutor pode proteger seu cão em poucos instantes, graças a tecnologia da pipeta patenteada de Vectra® 3D.

Já a Leish-Tec® é uma vacina da CEVA contra a Leishmaniose Visceral Canina. A Leish-Tec® é uma vacina subcutânea (aplicada abaixo da pele) que ajuda a prevenir a infecção pela Leishmania, o parasita que causa a Leishmaniose Visceral Canina.

A vacina Leish-Tec® atua estimulando o sistema imunológico do cão a produzir anticorpos contra o parasita da Leishmania, reduzindo assim o risco de infecção.

Em estudo, a Leish-Tech® obteve como resultado 96,41% de proteção contra a Leishmaniose Visceral Canina no grupo vacinado, o que corresponde a 71,3% de eficácia vacinal. É obrigatório o exame sorológico negativo e exame clínico antes da vacinação, certificando que o animal não apresenta nenhum sintoma clínico da doença.

6-     Transmissão para humanos: A doença pode ser transmitida de cães para seres humanos?

Leishmaniose Visceral Canina: As principais dúvidas dos leitores do blog

Também temos um artigo super completo sobre este tema no blog. Você pode conferi-lo aqui.

A Leishmaniose Visceral Canina não é transmitida diretamente de cães para seres humanos.

Em vez disso, a transmissão ocorre através da picada do mosquito transmissor infectado, que pode pegar o protozoário causador da Leishmania de um cão, de um humano ou de qualquer outro animal infectado e, desta forma transmiti-lo para outro animal ou para um ser humano.

Se você tem um cão com suspeita de Leishmaniose Visceral Canina, é importante consultar um médico-veterinário para realizar o diagnóstico e o tratamento adequados, bem como para ajudar a evitar a transmissão para outros cães e seres humanos.

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Redação do Blog

A Ceva é uma multinacional francesa, presente em mais de 40 países e dedicada ao desenvolvimento de produtos inovadores no mercado de saúde animal.

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