Descamações (Caspa) e Feridas na Pele do Cachorro: O que Pode Causar Isso?

Feridas, cascas, espinhas, úlceras e descamações na pele do seu cachorro podem indicar muito mais do que um machucado ou arranhão comum. Essas manifestações podem ser sintomas de doenças mais sérias. Neste artigo, vamos explorar as possíveis causas dessas condições e como tratá-las adequadamente.

Se seu cão apresenta uma ou duas feridas esporádicas, isso pode não ser motivo para alarme. No entanto, se essas feridas são frequentes, não se curam, ou aparecem em várias partes do corpo, é crucial procurar um médico-veterinário. O tamanho, o espaçamento e o aspecto das feridas são importantes a serem observados. Diagnósticos precisos e tratamentos adequados são fundamentais para evitar complicações maiores.

Principais Causas de Descamação (Caspa) e Feridas na Pele

Por isso, vamos listar abaixo alguns potenciais problemas que podem estar afetando a saúde do seu cachorro e causando as descamações e feridas na pele do cachorro. Acompanhe.

Leishmaniose Canina

A Leishmaniose Canina é uma doença grave que pode ser transmitida de animais para humanos e vice-versa, sendo o mosquito-palha o vetor. Transmitida pela fêmea do mosquito-palha infectado, essa doença tem prevenção como a forma mais eficaz de combate. Entre os sintomas cutâneos da Leishmaniose Canina mais comuns estão:

• Alopecia: Queda de pelos.
• Descamação: Pode ser localizada (como no focinho) ou generalizada.
• Úlceras na pele: Comuns na orelha, membros e focinho.

A prevenção é crucial e pode ser feita utilizando repelentes tópicos como o Vectra® 3D, que afasta e impede seu cão de ser picado pelo mosquito-palha.

Infecção Bacteriana da Pele (Piodermite ou Foliculite)

A piodermite é uma infecção causada por bactérias, principalmente estafilococos, que provoca lesões com cascas grossas, espinhas e bolhas. Os sintomas incluem:

• Crostas: Formadas por cascas grossas.
• Bolhas: Presença de pequenas bolhas que podem estourar e virar feridas.
• Descamações: Pele seca e escamosa.

O tratamento envolve o uso de shampoos terapêuticos, pomadas com antimicrobianos e/ou antibióticos sistêmicos prescritos por um médico-veterinário.

Feridas de Apoio (Calos)

Feridas de apoio, ou calos de pressão, surgem em áreas de constante atrito, como cotovelos e joelhos, devido ao hábito de se deitar em superfícies duras. A pressão prolongada pode interromper o fluxo sanguíneo, causando necrose da pele e formação de úlceras. Essas úlceras são portas abertas para infecções secundárias, que podem levar a complicações como abscessos e até septicemia, uma condição potencialmente fatal.

Mas é possivel prevenir as feridas de apoio com alguns cuidados, como:

• Superfícies Acolchoadas: Proporcionar camas macias e acolchoadas para reduzir o risco.
• Mudança de Posição: Incentivar o cão a mudar de posição regularmente para aliviar a pressão.
• Cuidados Tópicos: Usar pomadas protetoras e manter a pele hidratada.
• Consulta Veterinária: Em casos graves, o médico-veterinário pode recomendar tratamentos específicos.

Manter um ambiente adequado e supervisionar a saúde do seu cão são essenciais para prevenir feridas de apoio e suas complicações.

Doenças Fúngicas

A transmissão acontece através do contato direto com os esporos dos fungos. Estes microrganismos podem estar presentes nos animais (pelos), no ambiente e em fômites, como em escovas, pentes ou camas. Os sinais incluem:

• Queda de Pelo: Podendo se apresentar de forma irregular ou circular, em regiões focais.
• Inflamação e Vermelhidão: Pele irritada e avermelhada.
• Coceira: Em algumas doenças fúngicas a coceira pode estar ausente, mas na maior parte das doenças, a coceira costuma ser intensa e persistente.
• Crostas e Úlceras: Lesões causadas por coceiras crônicas.

Como parte do tratamento é indicada a terapia com medicamentos antifúngicos sistêmicos e/ou tópicos, higienização das áreas afetadas, utilização de elizabetano (colar) para reduzir as lambidas e as mordeduras nas feridas, banhos terapêuticos e se necessário, o uso de antibióticos em caso de infecções secundárias causadas por bactérias.

Sarnas

As sarnas são doenças de pele causadas por ácaros que se alimentam da pele do animal, resultando em coceira intensa, inflamação e feridas. Existem três tipos principais de sarna canina:

Sarna Sarcóptica, ou Escabiose

• Causa: Causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei.
• Sintomas: Coceira intensa, vermelhidão, crostas, queda de pelo e lesões na pele.
• Transmissão: Zoonose altamente contagiosa, ou seja, pode ser transmitida aos humanos também.
• Tratamento: Banhos terapêuticos, medicamentos tópicos e sistêmicos prescritos pelo médico-veterinário, e isolamento do cão infectado para prevenir a disseminação. Para evitar o contágio, lave os tapetes, panos e roupas utilizados por esses animais com água quente.

Sarna Demodécica, ou Sarna Negra

• Causa: Causada pelo ácaro Demodex canis, um ácaro microscópico normalmente presente na pele canina saudável, próximo aos folículos pilosos.
• Sintomas: Queda de pelo, pele vermelha e inflamada, presença de crostas. Diferentemente dos outros tipos de sarna, a Demodécica não coça, exceto quando, além da sarna, o cão desenvolve infecção secundária por bactérias na pele, que conhecemos por piodermite.
• Transmissão: Esse tipo de sarna é hereditário, ou seja, ela é transmitida da mãe aos filhotes. 
• Tratamento: Não possui cura definitiva, mas pode ser tratada e controlada sob orientações do médico-veterinário. Requer monitoramento contínuo, especialmente em períodos de estresse ou imunossupressão do cão.

Sarna Otodécica, ou Sarna de Ouvido

• Causa: Provocada pelo ácaro Otodectes cynotis, que fica na superfície da pele dos condutos auditivos e se alimenta de restos celulares.
• Sintomas: Coceira intensa nos ouvidos, o que faz com que o animal balance a cabeça e possa ter arranhões nas orelhas devido à intensidade das coceiras, presença de secreção escura, inflamação e desconforto.
• Transmissão: Comum em ambientes com muitos animais, especialmente em abrigos e canis.
• Tratamento: Limpeza regular dos ouvidos e aplicação de medicamentos otológicos específicos. Por ser uma sarna contagiosa entre animais, recomenda-se separar o cão doente até sua cura. 

Os cuidados para evitar a sarna nos cães compreendem a manutenção da boa higiene do ambiente. Muitos casos requerem o isolamento de animais infectados para evitar o contato com outros cães para prevenir a disseminação.

Em qualquer um dos casos, uma consulta a um médico-veterinário deve acontecer ao primeiro sinal de coceira ou lesões na pele, procurar orientação veterinária para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

As sarnas podem causar grande desconforto ao seu cão e, em alguns casos, representar um risco para a saúde humana. A prevenção através de higiene e tratamento adequados são essenciais para controlar essas infecções.

Alergia a Picadas de Parasitas Externos

As picadas de pulgas e carrapatos podem causar dermatite alérgica, provocando coceira intensa e lesões na pele. No entanto, esses parasitas também são vetores de doenças graves que podem afetar a saúde do seu cão de maneira significativa.

Doenças Transmitidas por Carrapatos

• Erliquiose: Causada por bactérias do gênero Ehrlichia, transmitida pelo carrapato-marrom também conhecido como carrapato-vermelho-do-cão. A Erliquiose é considerada como a afecção parasitária mais transmitida por carrapatos aos cães de todas as raças, sexo e idade. Os sintomas incluem febre, perda de apetite, apatia, perda de peso e presença de sangramentos. O tratamento envolve fluidoterapia, transfusão sanguínea, uso de corticosteroides, antibióticos e suporte veterinário intensivo.
• Babesiose: Causada por protozoários do gênero Babesia, também transmitida por carrapatos. Cães infectados podem apresentar quadro agudo com perda de apetite, apatia, diarreia, febre, anemia branda a grave e icterícia. O tratamento da Babesiose em cães mais eficaz é o para o controle do parasita, moderação da resposta imune e tratamento sintomático.

Doenças Transmitidas por Pulgas

• Dipilidiose: causada pelo parasito Dipylidium caninum, que em seu estágio larval localiza-se na cavidade geral dos hospedeiros intermediários, as pulgas e piolhos. Os cães contraem a doença ao ingerir pulgas e/ou piolhos infectados com as larvas do parasito. O sinal mais comum em cães infectados é uma irritação anal associada a segmentos de verme que são eliminados sobre a área onde o animal se arrastou. O tratamento da parasitose é baseado em anti-helmínticos para a eliminação do parasita. 

Doenças Transmitidas por Mosquitos e Flebótomos

• Leishmaniose Canina: Causada pelo protozoário do gênero Leishmania, transmitido pela picada do flebotomíneo (mosquito-palha) infectado. Os sintomas incluem perda de peso, anemia, lesões na pele e crescimento anormal das unhas. A doença é grave e pode ser fatal se não tratada. A prevenção é crucial, já que o tratamento é desafiador, multifatorial e custoso além de não garantir a cura total.
• Dirofilariose, ou Verme do Coração: Causada pelo parasita Dirofilaria immitis, transmitido por mosquitos culicídeos infectados. Os vermes se alojam no coração e artérias pulmonares, causando insuficiência cardíaca, tosse, fadiga e, em casos graves, morte súbita. A Dirofilariose é difícil de tratar, principalmente porque matar os vermes pode causar mais problemas, pois os vermes mortos podem ficar alojados na circulação, destacando a importância da prevenção.

Prevenção com Vectra® 3D

A prevenção é a melhor estratégia para proteger seu cão contra essas doenças graves. O Vectra® 3D é um antiparasitário tópico eficaz que oferece proteção abrangente contra diversos parasitas externos, incluindo pulgas, carrapatos, flebotomíneos e mosquitos.

Benefícios do Vectra® 3D

• Repelência: Afasta e mata mosquitos e flebótomos antes que possam picar e transmitir doenças.
• Ação por Contato: Mata pulgas e carrapatos por contato, sem que haja a necessidade de o cão ser picado.
• Proteção Prolongada: Proporciona proteção contínua por até um mês para carrapatos, mosquitos e flebótomos e até 2 meses para pulgas.
• Facilidade de Aplicação: A aplicação tópica é fácil e conveniente.

Manter seu cão protegido contra parasitas externos é essencial para prevenir doenças graves e garantir a saúde e bem-estar do seu pet. O uso regular de antiparasitários tópicos como o Vectra® 3D, combinado com outras medidas preventivas, é a melhor forma de assegurar que seu cão esteja seguro e saudável.

Alergia Alimentar, ou Dermatite Trofoalérgica

A dermatite trofoalérgica é definida como resposta anormal do sistema imune contra a ingestão de algum alimento ou aditivo alimentar. Não há predileção por sexo, raça ou idade, embora a maioria dos casos ocorra em cães jovens. Clinicamente, pode mimetizar ou estar presente juntamente com diversas outras dermatopatias, incluindo dermatites alérgicas como atopia ou dermatite alérgica a picada de ectoparasitas. A ocorrência da doença é controversa.

A hipersensibilidade alimentar canina caracteriza-se por coceira local ou generalizada, que responde fracamente a terapia com corticosteroides e pode ou não ser acompanhada por sinais digestivos como vômitos ou diarreias.

É importante que o tutor fique atento a que tipos de alimentos desencadeiam as crises em seu cachorro. Uso de rações com proteínas hidrolisadas ou novas fontes de proteína podem ajudar muito, dê preferência sempre por alimentos de boa procedência. Assim como nos demais exemplos, uma visita ao médico-veterinário vai ajudar a obter orientações e a regular a dieta. E ainda, em certos casos pode ser necessário o uso de medicamentos específicos.

Identificar e evitar os alimentos que causam reações alérgicas pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do seu cão.

Dermatite Atópica, ou Atopia

A dermatite atópica é uma inflamação crônica de fundo alérgico que atinge a pele, causando coceira intensa e desconforto em cães. Os quadros, geralmente, começam a aparecer quando o cão ainda é jovem, entre os seis meses e três anos de idade. Esse distúrbio cutâneo não é raro e atinge 15% dos cães, sendo o segundo processo alérgico mais frequente, perdendo apenas para a dermatite alérgica à picada de ectoparasitas. Diversos fatores ambientais, como pólen, poeira e ácaros, podem desencadear essas reações alérgicas.

Potenciais causas da dermatite atópica:

• Alérgenos Ambientais: polens, bolores, sementes de plantas, debris da pele humana, penas e a poeira doméstica, a qual é constituída da mistura de resíduos de pele humana, pelos de animais, ácaros, bolores, produtos de decomposição, partículas alimentares e substâncias inorgânicas.
• Predisposição Genética: Os animais atópicos apresentam duas características que levam a doença: 1 – a barreira cutânea mais frágil que permite a entrada dos alérgenos do ambiente, e 2 – problemas na resposta imune que identifica erroneamente esses alérgenos como uma ameaça.

Os sintomas são todos decorrentes da inflamação e da coceira, como vermelhidão, descamação, queda de pelos, escurecimento da pele, presença de lesões diversas, entre outros sinais.

Secundariamente pode ocorrer a infecção da pele por bactérias, gerando a chamada piodermite. As zonas mais frequentemente afetadas são as patas, abdômen, região da virilha e parte interna das pernas, orelhas e face. A inflamação dos ouvidos e coceira na orelha também são sintomas comuns.

Existem casos ainda de sintomas oculares, como conjuntivite, epífora (extravasamento de lágrimas) e blefaroespasmo (contração involuntária da pálpebra).

 O tratamento consiste em 2 partes:

1 – Tratar os sintomas: quando o animal chega à clínica, geralmente ele está em crise alérgica. O primeiro passo é reduzir a inflamação generalizada da pele e a coceira através de corticoesteroides ou antihistamínicos, orais e/ou tópicos.

Caso existam fatores complicantes, como infecções bacterianas ou fúngicas, ou infestações por ectoparasitas, será necessário tratá-los também.

2 – Controlar a doença: evitar o contato do paciente com os alérgenos e melhorar a resposta imune são pontos chave do tratamento para evitar o aparecimento de novas crises.

Para evitar o contato do paciente aos alérgenos, algumas medidas devem ser adotadas: cobrir a cama dos cães, cadeiras e sofás com tecidos impermeáveis (como o vinil); manter o canil seco e limpo; manter o animal longe de grama recém cortada, folhas caídas, feno e celeiros; remover colchões das áreas em que o cão dorme para prevenir o acúmulo de poeira e facilitar a limpeza; não permitir ao cão que entre em áreas que tipicamente acumulam poeira, como armários, lavanderia e embaixo das camas e lavar roupa de cama e cobertores toda semana.

Descamação (Disqueratinização), Seborreia ou Dermatite Seborreica

A seborreia é uma condição de pele que pode ser causada pelo excesso de produção de sebo ou pela troca celular acelerada. Esta condição pode ser desconfortável e requer tratamento adequado para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do cão.

Os sintomas principais são bem visíveis e a seborreia pode se apresentar de duas formas, seca e oleosa:

• Seca: pele e pelagem secas e aparentemente quebradiças, descamação excessiva.
• Oleosa: presença de sebo visível, geralmente sem descamação, hiperqueratose (pele escurecida).

A coceira geralmente se apresenta em intensidade leve, principalmente quando há inflamação associada (dermatite seborreica). Há ainda a seborreia mista, que apresenta sintomas dos dois tipos, concomitantemente.

O primeiro passo do tratamento é detectar se trata-se de uma seborreia primária ou secundária. Se for primária, o tratamento deve ser para o resto da vida, a fim de aliviar os sintomas, já que não há cura. Para a seborreia secundária, deve-se tratar a causa de base concomitantemente ao tratamento da seborreia, daí a necessidade de um diagnóstico preciso da doença primária.

O tratamento tópico, através de loções e xampus é o que vai ajudar a cessar os sintomas da doença. Obviamente, que se a causa de base não for tratada, dificilmente haverá sucesso.

O uso de xampus terapêuticos é o principal passo do tratamento.

Com o tratamento adequado e cuidados contínuos, é possível gerenciar a seborreia e proporcionar uma vida mais confortável e saudável para o seu cão.

Dieta e Alimentação Desequilibrada

Uma dieta equilibrada é fundamental para a saúde da pele e do pelo do cão. Dietas pobres em nutrientes deixam o cão suscetível a doenças e infecções.

Os sintomas de uma dieta desequilibrada podem incluir:

• Pelagem Opaca e Quebradiça: Falta de brilho e fragilidade nos pelos.
• Pele Seca e Escamosa: Descamação e ressecamento da pele.
• Perda de Peso: O cão pode perder peso de forma gradual ou rápida.
• Baixa Imunidade: Maior suscetibilidade a infecções e doenças.

Para tratar os efeitos de uma dieta desequilibrada:

• Dieta Nutritiva: Fornecer uma dieta rica em proteínas, vitaminas e minerais essenciais.
• Suplementos Alimentares: Utilizar suplementos específicos conforme orientação veterinária.
• Consulta Veterinária: Consultar um médico-veterinário para prescrição de uma dieta adequada às necessidades do cão.

Uma alimentação balanceada promove a saúde geral do cão, fortalecendo seu sistema imunológico e melhorando a qualidade da pele e da pelagem.

Conclusão

Garantir a saúde da pele e do pelo do seu cachorro é fundamental para o seu bem-estar geral. Diversas condições, como infecções bacterianas, doenças fúngicas, sarnas, alergias a picadas de parasitas externos, hipersensibilidade alimentar, dermatite atópica, seborreias e dieta desequilibrada, podem causar descamação e feridas na pele.

Identificar os sintomas e buscar tratamento adequado com a orientação de um médico-veterinário são passos essenciais para garantir a recuperação e a prevenção de complicações mais graves.

Vamos Relembrar Cada Tópico

• Leishmaniose Visceral Canina
  • Sintomas: Queda de pelos, descamação, úlceras na pele.
  • Prevenção: Uso de repelentes tópicos como Vectra® 3D.
• Infecção Bacteriana da Pele (Piodermite ou Foliculite)
  • Sintomas: Crostas, bolhas, descamações.
  • Tratamento: Shampoos terapêuticos, uso tópico e/ou sistêmico de antimicrobianos.
• Feridas de Apoio (Calos)
  • Sintomas: Crostas grossas, úlceras.
  • Prevenção: Superfícies acolchoadas, mudança de posição, cuidados tópicos.
• Doenças Fúngicas
  • Sintomas: Perda de pelos, inflamação, coceira, crostas.
  • Tratamento: Higienização das áreas afetadas, terapia com medicamentos antifúngicos sistêmicos e/ou tópicos, banhos terapêuticos.
• Sarnas
  • Tipos: Sarna sarcóptica, sarna demodécica e sarna otodécica.
  • Sintomas: Coceira, vermelhidão, presença de crostas, queda de pelo.
  • Tratamento: Banhos terapêuticos, medicamentos tópicos e/ou sistêmicos prescritos pelo médico-veterinário, manejo ambiental.
• Alergia a Picadas de Parasitas Externos
  • Prevenção: Uso de antiparasitários tópicos como Vectra® 3D.
• Alergia Alimentar, ou Dermatite Trofoalérgica
  • Sintomas: Coceira intensa, vermelhidão, descamação, queda de pelo, às vezes presença de sinais digestivos, como vômito e/ou diarreia.
  • Tratamento: Dieta hipoalergênica e monitoramento veterinário.
• Dermatite Atópica, ou Atopia
  • Sintomas: Coceira, vermelhidão, descamação, espessamento da pele.
  • Tratamento: Evitar alérgenos, uso de medicamentos, cuidados com a pele.
• Descamação (Disqueratinização), Seborreia ou Dermatite Seborreica
  • Sintomas: Coceira, crostas, odor desagradável, descamação.
  • Tratamento: Shampoos específicos e hidratação.
• Dieta e Alimentação Desequilibrada
  • Sintomas: Pelagem opaca, pele seca, perda de peso, baixa imunidade.
  • Tratamento: Dieta nutritiva, suplementos alimentares, consulta veterinária.

Seguindo estas orientações, você pode garantir que seu cão tenha uma vida saudável e confortável, livre de problemas de pele que possam afetar seu bem-estar.