Dirofilariose Canina: O que é, sintomas e como preveni-la

Dirofilariose canina é uma doença cardiopulmonar causada pelo parasita Dirofilaria immitis, também é conhecida como verme do coração. É uma zoonose, portanto pode afetar animais e humanos.

A dirofilariose afeta tantos os animais silvestres, quanto domésticos e apresenta mais casos de infecção nos meses mais quentes do ano, devido a proliferação dos mosquitos. Contudo, o tutor deve ficar muito atento e utilizar métodos comprovados de proteção.

Como meu cão pega (contrai) a Dirofilariose?

Seu cão contrai a doença causada pelo parasita dirofilaria immitis por meio da picada do mosquito infectado. São três os principais gêneros de mosquitos que podem se tornar vetores da doença, são eles: Aedes (que também transmite a dengue), Culex (conhecido como pernilongo ou muriçoca) e o Anópheles (conhecido como mosquito prego).

Seu cão não contrai o verme do coração através de utensílios, brincando com outros cães, por via oral ou respiratória. Para a infecção ocorrer no cão, é necessário a picada do mosquito infectado.  

Com uma transmissão parecida com a leishmaniose visceral canina, a dirofilariose inicia seu ciclo quando o mosquito pica um animal infectado e ingere a larva presente na circulação sanguínea – L1. No mosquito, a larva se transforma em L2 e posteriormente em L3, que é a forma infectante e é transmitida a um novo hospedeiro (cão) quando o mosquito pica o animal ao se alimentar.

Nesse momento, ocorre a transmissão da L3 que ao chegar ao tecido subcutâneo, se transforma em L4 e posteriormente, em L5 (adultos). A partir dai, completa-se o ciclo no corpo do animal e a Dirofilaria immitis migra para as artérias do pulmão e do coração, por isso o nome popular de “verme do coração”.

Uma nova geração de larvas L1 só será detectada no sangue periférico após um período de cinco a seis meses pós-infestação, o que é indicativo da presença de vermes adultos (fêmeas e machos) no coração. Acredita-se que no cão o parasito adulto tenha vida média de três a cinco anos e as microfilárias de um a dois anos.

Como proteger meu cão contra a dirofilariose canina ou verme do coração?

Além da sociedade americana de dirofilariose (AHS), especialistas da área e médicos veterinários recomendam que uma prevenção fundamentada em uma abordagem multimodal.

Sem dúvidas, combater os mosquitos deve ser uma tarefa constante, já que com a redução do vetor diminui as chances de infecção. Contudo, a estratégia só ganha força quando todos trabalham juntos.

A CEVA Saúde Animal recomenda o chamado Double Defense ou dupla defesa. Este protocolo consiste numa abordagem multimodal para a prevenção de importantes enfermidades nos cães, como dirofilariose e a leishmaniose visceral canina.

A estratégia consiste em proteger seu cão topicamente com repelente contra o mosquito – Vectra 3D, que garante 30 dias a proteção contra o mosquito, evitando a picada e atuando ainda contra pulgas e carrapatos.

E sistemicamente com o uso de produto anti-helmíntico à base de ivermectina oral para cães (Canex Premium). Dessa forma, é feita a proteção por dentro e por fora, reduzindo as chances de infecção e desenvolvimento da doença.  

Sintomas da dirofilariose

Os principais sintomas da dirofilariose são tosse, desanimo (apatia), perda de peso. No caso da dirofilariose, como o parasito fica alojado no coração/pulmão é mais difícil para o tutor identificar o problema. Portanto, é importante ficar atento a mudanças do comportamento do seu cão, desde a agitação para brincar até a vontade de correr e latir, por exemplo.

O cão também pode ter dificuldades para correr, brincar e até desanimo para latir, por exemplo.

Se não tratada, pode ser fatal para o animal já que a infestação pode obstruir a corrente sanguínea das artérias próximas ao coração, bem como a obstrução total do ventrículo direito do coração.

Os sintomas mais comuns da dirofilariose ou verme do coração nos cães são:

• Tosse;
• Apatia;
• Perda de apetite;
• Perda de peso;
• Dificuldade de respiração;
• Hipertensão e;
• Insuficiência cardíaca.

É importante para a saúde e bem-estar do animal, que o tutor leve o cão a um médico veterinário regularmente e caso suspeite de algum destes sintomas.