O crescimento do número de casos da Leishmaniose Visceral Canina é alarmante. Contudo, só não é mais assustador do que a doença potencialmente fatal em si, e os seus severos sintomas, tanto para o homem, quanto para os animais.
A Leishmaniose Visceral Canina, uma doença endêmica que já se espalhou pelo mundo. Dos casos registrados na América latina, o Brasil representa 90% do total.
Por um bom tempo, a Leishmaniose Visceral Canina estava restrita à região Nordeste, mas infelizmente em 2017 Florianópolis e Porto Alegre registraram os primeiros casos em humanos. São Paulo, teve os primeiros registros confirmados em 1999, nos municípios de Araçatuba e Birigui.
Índice do Artigo
Diagnóstico e Tratamento da Leishmaniose Visceral Canina
Considerada uma doença silenciosa, a Leishmaniose Visceral Canina pode não se manifestar imediatamente após a picada do Mosquito-palha contaminado, como veremos adiante. O Mosquito-palha é o principal vetor dessa doença no Brasil.
Cada individuo contaminado, seja ele humano ou animal, se torna um potencial reservatório da doença, e dessa forma, pode contribuir mesmo que sem a intenção para a sua proliferação como explicamos no artigo: O papel do cão no ciclo da transmissão do Calazar.
A Leishmaniose Visceral Canina não possui cura parasitológica, os medicamentos atuais conseguem diminuir a quantidade de parasitas circulantes no organismo e com isso, minimizam sintomas da doença melhorando a qualidade de vida do cão, porém nenhum fármaco consegue promover a eliminação completa do parasita Leishmania.
Portanto, pode promover cura clínica, mas não parasitológica e por isso a importância do uso de repelentes tópicos em cães positivos. Devido a essa característica da doença, a prevenção e o combate a Leishmaniose Visceral Canina se fazem tão importante.
Como Prevenir a Leishmaniose Visceral Canina?
Atualmente, os métodos mais eficazes para combater o avanço do Calazar nos cães são o multimodais, tais como: Uso de repelentes tópicos e vacinação. Aliado a isso, é claro, existe o combate direto ao vetor. O Mosquito-palha se reproduz em ambientes com acúmulo de matéria orgânica, como folhas, frutas caídas no solo e lixo doméstico. Manter seu quintal limpo e bem cuidado é fundamental para diminuir a população do principal vetor, o Mosquito-palha.
A Ceva Saúde Animal desenvolveu dois produtos exclusivos que auxiliam na prevenção da Leishmaniose Visceral Canina:
- Leish-Tec®– Única vacina do mercado que previne a Leishmaniose Visceral Canina nos cães, com tecnologia recombinante, e;
- Vectra® 3D– Produto tópico para cães com uma formulação sinérgica inovadora (Dinotefuran, Permetrina e Piriproxifen), que repele o flebótomo transmissor da leishmaniose, além de proteger contra pulgas e carrapatos.
Como Aplicar o Vectra® 3D e Prevenir o Calazar
Após visitar um veterinário, o próprio tutor pode fazer as aplicações do Vectra® 3D em casa. Acompanhe!
O Conceito Double Defense da Ceva
O conceito Double Defense da Ceva atua em duas frentes de proteção. Antes, o foco do combate era apenas no parasita, mas já faz muito tempo que o inseto transmissor da Leishmaniose Visceral também entrou na mira da Ceva.
O Vectra® 3D protege seu cão por fora com o efeito repelente que evita a picada do Mosquito-palha. Além disso, o Vectra 3D também protege contra pulgas e carrapatos
E a Leish-Tec® age protegendo internamente o seu cão. Trata-se de uma vacina com tecnologia recombinante para prevenção da Leishmaniose Visceral Canina.
Há mais de 10 anos no mercado, Leish-Tec® é a única vacina para a prevenção do Calazar no Brasil reconhecida pelo MAPA e pelo Ministério da Saúde. Em estudo, a Leish-Tech® obteve como resultado 96% de proteção individual.
O conceito Double Defense criado pela Ceva é a forma mais eficiente de prevenção e combate ao Calazar.
Porque Usar Repelentes para Prevenir a Leishmaniose?
Todos os mamíferos liberam substâncias que atraem os insetos, como o dióxido de carbono da respiração e o cheiro de suor. É dessa forma que a fêmea da Lutzomyia longipalpis, nome cientifico do Mosquito-palha encontra os cães e os humanos, por exemplo. Os repelentes agem para evitar a picada e alimentação dos mosquitos, mantendo-os afastados do seu cão.
Diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina
Como veremos a seguir, o diagnóstico clínico da Leishmaniose Visceral Canina é difícil de ser realizado, especialmente devido a quantidade de sintomas que essa doença apresenta. Além disso, os animais podem permanecer assintomáticos por toda a vida, ou começar a desenvolver os sintomas, após um período, que varia de três meses a alguns anos.
E ainda, os achados clínicos são comuns também a outras enfermidades, por isso as alterações encontradas no hemograma, ou nos exames de função renal ou hepática inespecíficos.
A confirmação do diagnóstico, pode ser baseado em métodos parasitológicos, moleculares e sorológicos. E o único profissional habilitado a fazer o correto diagnostico clinico da leishmaniose Visceral Canina é o médico-veterinário
O diagnóstico parasitológico é feito através da demonstração do parasito, por exame direto ou cultivo do material encontrado nos tecidos infectados, que são medula óssea, pelo, ou mucosas da face, e é feito por aspiração, biópsia ou raspado das lesões. Também há métodos imunológicos que avaliam a respostas de células do sistema imunitário e a presença de anticorpos anti-leishmania.
Nesta categoria, se inclui o teste cutâneo de Montenegro e testes sorológicos. Porém, nenhum destes positivos, significam a presença da doença. Indicam apenas a infecção por Leishmania, que pode ser tanto atual, como passada.
Tratamento da Leishmaniose Visceral Canina
Para todas as formas de Leishmaniose Visceral Canina, o tratamento de primeira linha no Brasil se faz por meio do antimoniato de meglumina (Glucantime), mas outras drogas também são usadas como segunda escolha, como anfotericina B e pentamidina, e todas têm toxicidade considerável.
Infelizmente, não é raro encontrarmos pela internet sugestões de tratamentos alternativos com receitas milagrosas, ou com medicamentos destinados ao uso em humanos, o que é fortemente condenável. Tais praticas oferecem risco ao seu cão, e são proibidas. Além disso, em certas doenças podem acabar fortalecendo o parasita criando resistência aos medicamentos.
Somente o médico-veterinário está habilitado a prescrever medicamentos para seu cão, só ele saberá após uma análise qual método empregar, bem como as dosagens mais eficientes para seu cão.
Encontramos um cachorro na rua e o adotamos. Ao fazer O
exame descobrimos que ele está com leishmaniose.
O tratamento foi iniciado, mas estamos na dúvida se este é o melhor caminho.
O que vocês nos orientam?
Estou com um pitbul com adoença calazar. Como posso salva o animal?
Já agradeço.