A leishmaniose canina é uma doença grave que não possui cura parasitológica, o que significa que o parasita permanece no organismo do cachorro mesmo após o tratamento. O que se pode alcançar com o tratamento é a chamada cura clínica, que consiste em controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do animal.
Por isso, a prevenção é fundamental. Uma das formas mais recomendadas de proteger o seu cachorro é o uso de produtos repelentes, como o Vectra® 3D, que oferece uma das maiores proteções contra o mosquito transmissor da leishmaniose canina, além de combater pulgas, carrapatos e outros mosquitos.
Vamos entender melhor como ele pode ajudar:
Índice do Artigo
Amplie os cuidados com o seu cachorro com Vectra® 3D
Um dos produtos mais recomendados por médicos-veterinários para proteger o seu cachorro contra a picada do mosquito transmissor da leishmaniose é o repelente. O Vectra® 3D se destaca por oferecer uma das proteções mais abrangentes do mercado, combatendo de forma eficaz pulgas, carrapatos, mosquitos que transmitem o verme do coração e o mosquito que transmite a leishmaniose canina.
Além de ser fácil de aplicar, o Vectra® 3D protege o seu cachorro por semanas, garantindo mais tranquilidade para você e mais saúde para o seu animal de estimação.
E não é só contra a leishmaniose que o Vectra® 3D atua: ele também combate outros parasitas comuns, como pulgas, carrapatos e mosquitos transmissores do verme do coração. Com isso, você proporciona uma proteção completa para o seu cachorro, mantendo-o livre de doenças e desconfortos.
Cura Clínica vs. Cura Parasitológica
Como mencionado, a cura parasitológica não é alcançável, pois o parasita Leishmania permanece no organismo do cachorro mesmo durante o tratamento. No entanto, o tratamento pode oferecer uma cura clínica, o que significa controlar os sintomas e diminuir a carga do parasita, permitindo que o cachorro tenha uma vida relativamente normal. Esse controle requer acompanhamento contínuo de um médico-veterinário, além de cuidados prolongados com o uso de medicamentos.
Agora que entendemos a diferença entre cura clínica e cura parasitológica, vamos explorar as principais opções de tratamento:
1. Medicamentos Antimoniais no Tratamento da Leishmaniose Canina
Os medicamentos antimoniais são utilizados para reduzir a quantidade de parasitas Leishmania no organismo. Contudo, em alguns países, como o Brasil, o uso desses medicamentos para cães é restrito ou proibido, devido a regulamentos que controlam a administração desses fármacos em animais.
Esses medicamentos são geralmente administrados por injeção e exigem acompanhamento regular de um médico-veterinário para monitorar os efeitos e a evolução do tratamento. Eles ajudam o corpo do cachorro a lidar melhor com a doença, mas é sempre importante consultar um médico-veterinário para verificar se essa opção é viável, considerando as restrições locais.
2. Alopurinol no Tratamento da Leishmaniose Canina
O alopurinol é um medicamento que impede a reprodução do parasita Leishmania no organismo. Ele é administrado por via oral, geralmente em forma de comprimidos, e costuma ser utilizado em conjunto com outros medicamentos, como os antimoniais.
O tratamento com alopurinol geralmente é de longo prazo e deve ser monitorado de perto pelo médico-veterinário, pois pode causar efeitos colaterais, como a formação de cálculos urinários. Esse tratamento ajuda a manter o parasita sob controle, evitando que ele cause novos problemas de saúde para o cachorro.
3. Miltefosina no Tratamento da Leishmaniose Canina
A miltefosina é outro medicamento usado no tratamento da leishmaniose canina, possuindo ação imunomoduladora, que estimula a resposta celular e diminui a carga do parasita. Ela age diretamente contra o parasita e pode ser administrada em casa, por via oral.
No entanto, esse tratamento requer acompanhamento constante de um médico-veterinário, pois pode causar efeitos colaterais, como vômitos e diarreia. O médico-veterinário irá monitorar a eficácia do tratamento e os possíveis efeitos adversos.
Esse medicamento costuma ser parte de um tratamento combinado com outros fármacos, garantindo uma abordagem mais abrangente contra a leishmaniose canina.
4. Suporte Imunológico no Tratamento da Leishmaniose Canina
Além dos medicamentos que atacam diretamente o parasita, é comum o uso de remédios e suplementos que ajudam a fortalecer a imunidade do cachorro. Como a leishmaniose canina compromete o sistema imunológico, é importante reforçar as defesas naturais do corpo.
Esse suporte imunológico pode incluir:
- Uso da domperidona que é um dos medicamentos mais utilizados na terapia imunomoduladora da leishmaniose canina, pois aumenta a concentração de prolactina sérica e ativa a resposta imune celular;
- Suplementos vitamínicos para melhorar a saúde geral do cachorro;
- Oferecer uma alimentação adequada.
O médico-veterinário avaliará o melhor suporte para cada caso.
5. Controle dos Sintomas
Médicos-veterinários também podem prescrever tratamentos específicos para controlar os sintomas da leishmaniose, que podem variar de cão para cão. Isso inclui:
- Medicamentos para tratar lesões de pele e melhorar a condição da pelagem;
- Tratamentos para inflamações oculares e articulares;
- Pomadas, cremes, medicamentos para os olhos e uma dieta nutricionalmente equilibrada podem ser usados para garantir que o cachorro se sinta melhor enquanto o tratamento avança.
6. Tratamento Prolongado
A leishmaniose em cachorros é uma doença crônica. Isso significa que, mesmo após o tratamento inicial, o cachorro continuará precisando de acompanhamento e cuidados constantes.
O tratamento pode durar meses ou até anos, e muitos cachorros precisam continuar com medicação ao longo da vida para controlar a doença e evitar que os sintomas voltem a aparecer com intensidade.
É essencial que o tratamento seja seguido à risca, conforme a orientação do médico-veterinário, para garantir que o cão mantenha uma boa qualidade de vida.
7. Prevenção é Fundamental
Como a leishmaniose não tem cura definitiva, a prevenção é a melhor forma de proteger seu cachorro. Usar repelentes como o Vectra® 3D para prevenir picadas de mosquitos e evitar passeios em horários e locais de risco são medidas essenciais para proteger o seu animal.
Além disso, manter o ambiente onde o cachorro vive sempre limpo e evitar a exposição a áreas infestadas por mosquitos ajuda a reduzir as chances de infecção.
Essas opções de tratamento devem sempre ser discutidas e acompanhadas por um médico-veterinário, pois a combinação e a dosagem dos medicamentos variam conforme o estado de saúde e o estágio da doença no cachorro.