O número de casos de leishmaniose visceral em cães subiu 253% na cidade do Rio em 2019, em comparação com o ano anterior. Foram 38 casos em 2018 e 113 no ano passado.
No estado, a alta foi de quase 164%. Foram 525 casos em 2019 e 199 no ano anterior.
A costureira Clara Viana conta que só na rua dela, no Lins, Zona Norte carioca, já são 3 cães com o diagnóstico da doença. Ela ainda destaca que não houve nenhum comunicado das autoridades aos moradores ou ação de prevenção.
O número de pessoas infectadas subiu de cinco para oito, em todo o estado, de 2018 para 2019. Na capital, duas crianças contraíram a doença, em fevereiro, na comunidade Camarista Méier.
A Subvisa disse que realizou o monitoramento com inquérito sorológico canino testando 296 animais na favela Camarista Méier. O monitoramento foi intensificado a partir de fevereiro de 2019. A Vigilância realiza também ações educativas em consultórios e clínicas de atendimento médico veterinário e em unidades de saúde.
A leishmaniose é uma doença infecciosa, porém, não contagiosa. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.
Fonte: Band News Rio