A leishmaniose em cachorro é uma doença grave que pode afetar a saúde do seu amigo de quatro patas. Neste artigo, vamos explicar o que é essa doença, como ela se manifesta, e como você pode identificar os sinais em seu cachorro. Vamos trazer informações claras e fáceis de entender, para que você possa cuidar melhor do seu pet.
Índice do Artigo
Como fica a pele do cachorro com leishmaniose?
Quando um cachorro está com leishmaniose, a pele dele pode apresentar alguns sinais bem evidentes. A doença causa feridas que geralmente demoram para cicatrizar, e a pele do animal pode se apresentar ressecada, escamosa e com ausência de pelos, especialmente ao redor dos olhos, nariz e orelhas.
Em alguns casos, as unhas do cachorro também podem crescer de forma anormal, ficando mais grossas e longas.
Essas alterações na pele são um dos primeiros sinais de que algo está errado com o seu cachorro.
Se você notar que a pele dele está diferente, é importante levar ao médico-veterinário para uma avaliação. Quanto mais cedo a leishmaniose for diagnosticada, maiores são as chances de tratamento e controle da doença.
Como é a ferida de leishmaniose em cães?
As feridas causadas pela leishmaniose canina podem ser dolorosas e podem aparecer em várias partes do corpo do cachorro. Essas feridas são abertas e com bordas irregulares. Elas não cicatrizam facilmente e podem durar por muito tempo, se não tratadas corretamente.
Além das feridas na pele, o cachorro pode apresentar inchaço nos linfonodos (as “ínguas”), que são glândulas que ajudam o corpo a combater infecções. Isso é um sinal claro de que o sistema imunológico do seu pet está lutando contra algo sério.
Qual doença pode ser confundida com leishmaniose em cachorro?
Algumas doenças podem ter sintomas parecidos com os da leishmaniose em cachorro, o que pode confundir na hora de fazer o diagnóstico.
Por exemplo, doenças como a erliquiose e a babesiose, que também são transmitidas por parasitas, podem causar perda de apetite, emagrecimento e febre.
Por isso, é fundamental que o diagnóstico seja feito por um médico-veterinário. Ele vai realizar exames específicos para confirmar se o cachorro está com leishmaniose ou outra doença. Nunca tente tratar seu cachorro por conta própria, pois isso pode piorar a situação.
Como inicia a leishmaniose canina?
A leishmaniose canina começa quando o cachorro é picado por um mosquito infectado pelo parasita do gênero Leishmania. Após a picada, o parasita começa a se multiplicar dentro do corpo do cachorro, afetando principalmente as células do sistema imunológico.
Nos primeiros dias após a infecção, o cachorro pode não apresentar sintomas visíveis. Mas, à medida que a doença avança, começam a aparecer sinais de fraqueza, falta de apetite, perda de peso e as alterações na pele que mencionamos anteriormente.
Como descobrir se o cachorro está com leishmaniose?
Para descobrir se o seu cachorro está com leishmaniose, o primeiro passo é observar os sintomas. Se você notar feridas na pele que não cicatrizam, perda de pelos, emagrecimento e cansaço, leve seu pet ao médico-veterinário. O profissional pode realizar exames de sangue e, em alguns casos, biópsias da pele para detectar a presença do parasita Leishmania.
Se o diagnóstico for positivo, o tratamento inclui medicamentos específicos, cuidados com a alimentação e acompanhamento regular com o médico-veterinário. É importante lembrar que a leishmaniose canina não tem cura, mas pode ser controlada com o tratamento adequado.
Como prevenir a leishmaniose canina?
A melhor forma de prevenir a leishmaniose canina é a utilização de repelente tópico como o Vectra ®3D e aplicação de medidas de combate ao mosquito.
Vectra®3D protege seu cão contra o vetor transmissor da leishmaniose canina ou calazar, doença grave que afeta tanto humanos quanto animais (zoonose) e que, até o momento, não possui cura parasitológica.
Vectra® 3D possui ação repelente contra o flebótomo Lutzomyia longipalpis, conhecido como mosquito-palha, o principal transmissor da doença no Brasil.
Vectra® 3D é resistente à água, proporcionando uma proteção adicional para o cão contra mosquitos, flebótomos, carrapatos e pulgas.
Paralelo ao uso do repelente, é importante adotar medidas eficazes de combate ao mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis), o principal transmissor da doença. Abaixo, listamos as principais ações que você pode tomar:
- Evitar passeios ao entardecer e à noite: Esses são os horários de maior atividade do mosquito-palha. Limitar o tempo ao ar livre durante esses períodos pode diminuir as chances de exposição.
- Manter o ambiente limpo e sem matéria orgânica: O mosquito-palha se reproduz em locais com matéria orgânica em decomposição, como folhas secas e fezes de animais. Limpar regularmente o quintal e áreas externas reduz os criadouros do mosquito.
- Uso de telas de proteção em janelas e portas: Instalar telas finas nas aberturas de casa impede a entrada do mosquito-palha, oferecendo uma barreira adicional de proteção.
- Manter o cão dentro de casa durante a noite: Sempre que possível, mantenha seu cão em um ambiente protegido dentro de casa durante a noite, quando o mosquito-palha está mais ativo.
- Aplicação de inseticidas no ambiente: O uso de inseticidas específicos, sob orientação de um profissional, pode ajudar a eliminar mosquitos e outros insetos no ambiente.
Adotar essas medidas contribui significativamente para reduzir o risco de leishmaniose e proteger a saúde do seu pet e da sua família.
Conclusão
A leishmaniose canina é uma doença séria que requer atenção e cuidados especiais. Para proteger seu cachorro, fique atento aos sinais que a doença causa na pele e no comportamento do seu pet. Se suspeitar de leishmaniose, procure um médico-veterinário o quanto antes.
Manter o ambiente onde seu cachorro vive livre de parasitas como pulgas e carrapatos também é essencial para a saúde dele. Utilize produtos específicos para controlar esses parasitas e mantenha a limpeza do ambiente em dia. Assim, você ajuda a prevenir não só a leishmaniose, mas também outras doenças que podem prejudicar o bem-estar do seu pet.