A Leishmaniose

Leishmaniose canina: entenda como proteger seu cachorro

A leishmaniose em cachorro é uma doença grave que pode afetar a saúde do seu amigo de quatro patas. Neste artigo, vamos explicar o que é essa doença, como ela se manifesta, e como você pode identificar os sinais em seu cachorro. Vamos trazer informações claras e fáceis de entender, para que você possa cuidar melhor do seu pet.

Como fica a pele do cachorro com leishmaniose?

Quando um cachorro está com leishmaniose, a pele dele pode apresentar alguns sinais bem evidentes. A doença causa feridas que geralmente demoram para cicatrizar, e a pele do animal pode se apresentar ressecada, escamosa e com ausência de pelos, especialmente ao redor dos olhos, nariz e orelhas.

Em alguns casos, as unhas do cachorro também podem crescer de forma anormal, ficando mais grossas e longas.

Leishmaniose canina: entenda como proteger seu cachorro
Figura 1 – Disqueratinização (seborreia) em ponta de orelha (dermatose marginal). 2 – Hiperqueratose nasal. 3 – Úlceras na face lateral de região tarso-metatarsiana de membro posterior. Fonte: Msc. Maurício Franco Zanette / Dr. Claudio Nazaretian Rossi.

Essas alterações na pele são um dos primeiros sinais de que algo está errado com o seu cachorro.

Se você notar que a pele dele está diferente, é importante levar ao médico-veterinário para uma avaliação. Quanto mais cedo a leishmaniose for diagnosticada, maiores são as chances de tratamento e controle da doença.

Como é a ferida de leishmaniose em cães?

As feridas causadas pela leishmaniose canina podem ser dolorosas e podem aparecer em várias partes do corpo do cachorro. Essas feridas são abertas e com bordas irregulares. Elas não cicatrizam facilmente e podem durar por muito tempo, se não tratadas corretamente.

Além das feridas na pele, o cachorro pode apresentar inchaço nos linfonodos (as “ínguas”), que são glândulas que ajudam o corpo a combater infecções. Isso é um sinal claro de que o sistema imunológico do seu pet está lutando contra algo sério.

Qual doença pode ser confundida com leishmaniose em cachorro?

leishmaniose em cachorro e leishmaniose canina

Algumas doenças podem ter sintomas parecidos com os da leishmaniose em cachorro, o que pode confundir na hora de fazer o diagnóstico.

Por exemplo, doenças como a erliquiose e a babesiose, que também são transmitidas por parasitas, podem causar perda de apetite, emagrecimento e febre.

Por isso, é fundamental que o diagnóstico seja feito por um médico-veterinário. Ele vai realizar exames específicos para confirmar se o cachorro está com leishmaniose ou outra doença. Nunca tente tratar seu cachorro por conta própria, pois isso pode piorar a situação.

Como inicia a leishmaniose canina?

A leishmaniose canina começa quando o cachorro é picado por um mosquito infectado pelo parasita do gênero Leishmania. Após a picada, o parasita começa a se multiplicar dentro do corpo do cachorro, afetando principalmente as células do sistema imunológico.

Nos primeiros dias após a infecção, o cachorro pode não apresentar sintomas visíveis. Mas, à medida que a doença avança, começam a aparecer sinais de fraqueza, falta de apetite, perda de peso e as alterações na pele que mencionamos anteriormente.

Leishmaniose canina: entenda como proteger seu cachorro

Como descobrir se o cachorro está com leishmaniose?

Para descobrir se o seu cachorro está com leishmaniose, o primeiro passo é observar os sintomas. Se você notar feridas na pele que não cicatrizam, perda de pelos, emagrecimento e cansaço, leve seu pet ao médico-veterinário. O profissional pode realizar exames de sangue e, em alguns casos, biópsias da pele para detectar a presença do parasita Leishmania.

Se o diagnóstico for positivo, o tratamento inclui medicamentos específicos, cuidados com a alimentação e acompanhamento regular com o médico-veterinário. É importante lembrar que a leishmaniose canina não tem cura, mas pode ser controlada com o tratamento adequado.

Como prevenir a leishmaniose canina?

A melhor forma de prevenir a leishmaniose canina é a utilização de repelente tópico como o Vectra ®3D e aplicação de medidas de combate ao mosquito.

Vectra®3D protege seu cão contra o vetor transmissor da leishmaniose canina ou calazar, doença grave que afeta tanto humanos quanto animais (zoonose) e que, até o momento, não possui cura parasitológica.

Vectra® 3D possui ação repelente contra o flebótomo Lutzomyia longipalpis, conhecido como mosquito-palha, o principal transmissor da doença no Brasil.

Vectra® 3D é resistente à água, proporcionando uma proteção adicional para o cão contra mosquitos, flebótomos, carrapatos e pulgas.

Paralelo ao uso do repelente, é importante adotar medidas eficazes de combate ao mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis), o principal transmissor da doença. Abaixo, listamos as principais ações que você pode tomar:

  • Evitar passeios ao entardecer e à noite: Esses são os horários de maior atividade do mosquito-palha. Limitar o tempo ao ar livre durante esses períodos pode diminuir as chances de exposição.
  • Manter o ambiente limpo e sem matéria orgânica: O mosquito-palha se reproduz em locais com matéria orgânica em decomposição, como folhas secas e fezes de animais. Limpar regularmente o quintal e áreas externas reduz os criadouros do mosquito.
  • Uso de telas de proteção em janelas e portas: Instalar telas finas nas aberturas de casa impede a entrada do mosquito-palha, oferecendo uma barreira adicional de proteção.
  • Manter o cão dentro de casa durante a noite: Sempre que possível, mantenha seu cão em um ambiente protegido dentro de casa durante a noite, quando o mosquito-palha está mais ativo.
  • Aplicação de inseticidas no ambiente: O uso de inseticidas específicos, sob orientação de um profissional, pode ajudar a eliminar mosquitos e outros insetos no ambiente.

Adotar essas medidas contribui significativamente para reduzir o risco de leishmaniose e proteger a saúde do seu pet e da sua família.

Conclusão

A leishmaniose canina é uma doença séria que requer atenção e cuidados especiais. Para proteger seu cachorro, fique atento aos sinais que a doença causa na pele e no comportamento do seu pet. Se suspeitar de leishmaniose, procure um médico-veterinário o quanto antes.

Manter o ambiente onde seu cachorro vive livre de parasitas como pulgas e carrapatos também é essencial para a saúde dele. Utilize produtos específicos para controlar esses parasitas e mantenha a limpeza do ambiente em dia. Assim, você ajuda a prevenir não só a leishmaniose, mas também outras doenças que podem prejudicar o bem-estar do seu pet.

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Redação do Blog

A Ceva é uma multinacional francesa, presente em mais de 40 países e dedicada ao desenvolvimento de produtos inovadores no mercado de saúde animal.

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