Conhecer a Leishmaniose Canina, seus sintomas, formas de transmissão, prevenção e tratamento é de fundamental importância para garantir a saúde e bem-estar dos cães, bem como para prevenir a disseminação da doença.
A Leishmaniose Canina é uma doença causada pelo parasita Leishmania, e seu vetor de transmissão é o mosquito-palha infectado. Ao compreender essa doença, o tutor responsável pode identificar os sintomas precocemente e buscar tratamento adequado, o que é crucial para evitar complicações graves e potencialmente fatais. Reconhecer os sinais clínicos, como lesões cutâneas, perda de peso, apatia e fraqueza, permite que os donos ajam rapidamente, procurando um veterinário e iniciando o tratamento adequado.
Além disso, conhecer as formas de transmissão da Leishmaniose Canina é essencial para adotar medidas preventivas. Os mosquitos-palha são os principais vetores da doença, portanto, evitar o contato com esses insetos é fundamental.
A CEVA Saúde Animal criou o repelente Vectra 3D, um repelente tópico de fácil aplicação, ele é capaz de proteger seu cão do temido Mosquito-palha, vetor do Calazar ou Leishmaniose Canina, como também proteger dos mosquitos Culex, Aedes, Anopheles e Ochlerotatuso vetores da Dirofilariose, conhecida como Verme do Coração. Além disso, repele e mata pulgas e carrapatos. O repelente Vectra 3D possui uma das maiores abrangências protetivas do mercado.
Vale ressaltar que a Leishmaniose Canina não é apenas uma questão de saúde animal, mas também de saúde pública. A doença é considerada uma zoonose, o que significa que pode ser transmitida aos seres humanos. Ao conhecer a Leishmaniose Canina, as pessoas podem adotar medidas preventivas não apenas para proteger seus cães, mas também para reduzir o risco de infecção em humanos.
Índice do Artigo
Mas o que é a Leishmaniose Canina?
A Leishmaniose Canina é uma doença que afeta os cães. É causada por um parasita chamado Leishmania infantum, que é transmitido aos cães por meio da picada de flebotomíneos, como o Mosquito-palha.
Essa doença possui vários sintomas nos cães, como lesões na pele, perda de peso, fraqueza e falta de energia. Além disso, como mencionado, a Leishmaniose Canina também pode ser transmitida aos seres humanos, por isso é importante tomar medidas preventivas para proteger os cães e a nossa saúde.
Como acontece a transmissão da Leishmaniose Canina?
A transmissão da Leishmaniose Canina ocorre por meio da picada de mosquitos infectados, conhecidos como Mosquitos-palha ou flebotomíneos. Esses mosquitos são os vetores responsáveis por transmitir o parasita Leishmania de um cão infectado para um cão saudável, ou, até mesmo para um humano saudável.
Quando um mosquito-palha pica um cão ou outro animal infectado, ele suga o sangue que contém os parasitas da Leishmania. Dentro do mosquito, os parasitas se reproduzem e se desenvolvem, tornando o mosquito infectante.
Em seguida, quando esse mosquito infectante pica um cão ou outro animal saudável, os parasitas são transmitidos para o novo hospedeiro, infectando-o.
É importante ressaltar que a Leishmaniose Canina não é transmitida diretamente de cão para cão, tão pouco do seu cão para você ou para os entes da sua família, mas sim por meio da picada do mosquito-palha infectado. Portanto, a prevenção contra a doença envolve medidas para evitar a exposição dos cães aos mosquitos transmissores, como veremos adiante
Quais são os principais sintomas da Leishmaniose Canina?
Os principais sintomas da leishmaniose canina podem variar de um cão para outro, mas aqui estão alguns dos sintomas mais comuns:
1. Lesões cutâneas:
- – A leishmaniose canina pode causar lesões na pele do cão, geralmente localizadas nas orelhas, focinho, ao redor dos olhos e extremidades.
- – Essas lesões podem apresentar crostas, feridas, descamação e perda de pelos.
2. Perda de peso e apetite:
- – Os cães infectados pela Leishmania podem apresentar perda de peso inexplicável, mesmo com o apetite reduzido ou falta de interesse na alimentação.
- – A perda de peso é um sintoma comum e pode ocorrer gradualmente ao longo do tempo.
3. Apatia e fraqueza:
- – Os cães com leishmaniose canina podem ficar apáticos, desanimados e demonstrar falta de energia.
- – Eles podem mostrar sinais de fraqueza, dificuldade para se movimentar e cansaço excessivo.
4. Problemas nas articulações:
- – Alguns cães com leishmaniose canina podem desenvolver inchaço e dor nas articulações, dificultando seus movimentos.
- – Isso pode levar a claudicação (manqueira) e dificuldade em se locomover normalmente.
5. Aumento dos gânglios linfáticos:
- – Os gânglios linfáticos, localizados em várias áreas do corpo do cão, podem aumentar de tamanho devido à resposta do sistema imunológico à infecção pela Leishmania.
- – O aumento dos gânglios linfáticos pode ser observado e palpado como caroços ou inchaços em regiões como pescoço, virilha e axilas.
Entretanto, é importante ressaltar que esses sintomas podem variar de intensidade e nem todos os cães apresentarão todos os sintomas mencionados. Caso você suspeite que seu cão possa estar com Leishmaniose Canina, é fundamental buscar a avaliação de um médico-veterinário para um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado.
Quanto tempo a Leishmaniose Canina leva para se manifestar no cão infectado?
Após a picada do mosquito-palha infectado com o parasita Leishmania, a leishmaniose canina ou calazar pode levar semanas, meses ou até mesmo anos para se manifestar nos cães. O período de incubação, ou seja, o tempo entre a infecção e o surgimento dos primeiros sintomas, pode variar consideravelmente.
Em alguns casos, os sintomas podem aparecer dentro de algumas semanas ou meses após a infecção, enquanto em outros casos, a doença pode permanecer assintomática por um período prolongado. Essa variação no tempo de manifestação dos sintomas pode dificultar o diagnóstico precoce da leishmaniose canina.
É importante destacar que, mesmo que um cão não apresente sintomas visíveis, ele ainda pode ser portador da Leishmania canina e transmitir a doença para outros cães ou seres humanos por meio da picada do mosquito-palha.
Portanto, se houver suspeita de Leishmaniose Canina, seja devido à presença de sintomas ou a exposição em áreas endêmicas, é fundamental buscar a avaliação de um médico-veterinário. Aqui no blog temos um artigo que lista os valores e os locais onde você pode realizar exames, até mesmo de graça em alguns locais. O profissional realizará exames específicos para o diagnóstico da doença e poderá iniciar o tratamento adequado, se necessário.
Prevenção da Leishmaniose Canina
A prevenção da Leishmaniose Canina envolve medidas que visam reduzir a exposição dos cães aos Mosquitos-palha infectados. Aqui estão algumas medidas importantes de prevenção:
1. Utilização do repelente Vectra 3D: Vectra 3D protege seu cão do flebotomíneo vetor do Calazar ou Leishmaniose Visceral Canina. O repelente tópico da CEVA Saúde Animal possui fácil aplicação como demonstrado no vídeo abaixo, além disso, possui substâncias repelentes que ajudam a afastar os Mosquitos-palha e, por tanto, evitar a picada.
2. Considere trazer seu pet para dentro de casa, e instale telas em janelas e portas: Colocar telas de proteção em janelas e portas impede a entrada dos mosquitos-palha dentro de casa, reduzindo a exposição dos cães aos insetos transmissores.
3. Evitar horários de maior atividade dos mosquitos: Os mosquitos-palha são mais ativos no período do amanhecer e entardecer. Evitar passeios e atividades ao ar livre durante esses horários pode reduzir o risco de picadas.
4. Controle da população de mosquitos: Em áreas endêmicas, é importante adotar medidas para controlar a população de mosquitos-palha, como o uso de inseticidas específicos e eliminação de possíveis criadouros, como acúmulo de água parada.
5. Higiene e limpeza do ambiente: Manter o ambiente limpo e livre de possíveis criadouros de mosquitos, como recipientes com água parada, é importante para reduzir a presença desses insetos na área.
Mesmo com todos esses cuidados, especialmente em áreas endêmicas, é recomendado que os cães sejam submetidos a exames regulares e consultas veterinárias para detecção precoce e tratamento, caso necessário.
Tratamento da Leishmaniose Canina
O tratamento da Leishmaniose Canina envolve uma abordagem multifacetada e personalizada, dependendo da gravidade da doença e das condições de saúde do cão. No entanto, vale ressaltar que a Leishmaniose Visceral Canina não possui uma cura definitiva, mas sim um controle da infecção.
O tratamento geralmente consiste em medicamentos específicos para combater o parasita Leishmania infantum, como antimonial pentavalente, alopurinol ou miltefosina. Esses medicamentos têm como objetivo reduzir a carga parasitária no organismo do cão e controlar os sintomas da doença.
Além disso, outros cuidados são igualmente importantes no tratamento da leishmaniose canina, tais como:
Terapia de suporte
É comum que cães com Calazar apresentem sintomas secundários, como infecções secundárias, anemia ou problemas renais. O tratamento dessas condições adicionais pode ser necessário para auxiliar na recuperação do cão.
Manejo adequado do ambiente
Reduzir a exposição do cão aos mosquitos-palha infectados é fundamental para controlar a doença. Utilizar telas em janelas, eliminar possíveis criadouros de mosquitos e adotar medidas preventivas são importantes para proteger o animal.
Acompanhamento veterinário regular
O cão deve ser acompanhado por um médico-veterinário de forma periódica para monitorar a eficácia do tratamento, realizar exames de controle e ajustar a terapia conforme necessário.
O tratamento da Leishmaniose Canina ou Calazar pode ser longo, demandando meses ou até mesmo anos de cuidados contínuos. Além disso, mesmo com o tratamento, os cães infectados pela Leishmania podem se tornar portadores assintomáticos da doença e, portanto, podem continuar sendo uma fonte de infecção ou reservatório da doença para outros cães e para seres humanos.
Portanto, é fundamental que a prevenção seja enfatizada como uma estratégia primordial para evitar a leishmaniose canina, por meio do controle dos mosquitos transmissores e da conscientização dos proprietários sobre as medidas preventivas a serem adotadas.