A Leishmaniose Visceral Canina ou Calazar não é uma doença fácil de se diagnosticar, isso porque podem ocorrer inúmeros sintomas nos animais acometidos. Não há manifestações clínicas específicas na enfermidade em cães, e algumas inclusive são comuns a outras enfermidades.
Mas então, como posso saber se meu cão tem a Leishmaniose Visceral Canina ou Calazar? Antes de responder, vamos primeiro entender como o seu cão pode se contaminar e como prevenir o contágio, tudo bem?
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Como a Leishmaniose Visceral Canina é transmitida para os cães?
A principal forma de transmissão é por meio do mosquito palha (Lutzomyia longipalpis) infectado pelo parasito Leishmania infantum chagasi, e que pode picar principalmente cães e humanos. É desta forma que a doença se prolifera em nosso meio.
A Leishmaniose Visceral Canina é considerada de alto poder endêmico e já se espalhou pelo Brasil.
Atualmente, há confirmação da ocorrência de casos de infecção natural de humanos e cães no local em que vivem em respectivamente 23 e 25 unidades federativas do país, o que significa dizer que a doença está amplamente distribuída e é considerada endêmica em todas as regiões do Brasil.
Como Prevenir a Leishmaniose Canina?
O conceito Double Defense ou dupla defesa consiste numa abordagem multimodal de proteção à Leishmaniose Visceral Canina ou Calazar.
A estratégia é proteger o cão por fora com o repelente tópico Vectra 3D, que além de afastar pulgas e carrapatos, ainda repele o mosquito transmissor da Leishmaniose Visceral Canina.
E a proteção por dentro fica a cargo da Leish-Tec, uma vacina recombinante contra a Leishmaniose Visceral Canina, única aprovada pelo MAPA e pelo Ministério da Saúde no Brasil para prevenir a enfermidade em cães.
A vacina Leish-Tec tem a função de estimular o sistema imune do cão (resposta celular) para combater e eliminar o parasito, caso o cão seja picado pelo mosquito palha infectado, e pode promover uma proteção individual de até 92 a 96%.
A vacina não impede a infecção, já que a doença é transmitida por meio da picada do mosquito palha infectado. Por isso, reforçamos a importância do escudo protetor formado pelo Vectra 3D e Leish-Tec, que juntos formam a Dupla Defesa da Ceva contra o Calazar.
Porque é tão difícil diagnosticar a Leishmaniose Visceral Canina?
A Leishmaniose Visceral Canina é uma doença silenciosa, o protozoário precisa de um certo tempo para se manifestar e ainda assim, nem todos os sintomas denunciam imediatamente o contágio.
Um cachorro da sua vizinhança pode ter a doença e simplesmente não apresentar sintomas ou alterações clinicas. E para piorar, o período de incubação (tempo entre a infecção do animal e o início dos sintomas da doença) do parasito pode chegar até 6 anos ou mais, como já mostramos aqui no blog. (lincar).
Além disso, a Leishmaniose Visceral Canina possui muitos sintomas e alterações clínicas, e várias delas são comuns ou semelhantes às de outras doenças. Se começar a desconfiar que seu cão possa estar contaminado, não perca tempo, leve-o imediatamente a um médico veterinário, pois somente este profissional está habilitado para diagnosticar com precisão a Leishmaniose Visceral Canina no seu cão.
O médico veterinário saberá reconhecer as alterações encontradas nos exames, como hemograma, função renal ou hepática. E ainda, pode confirmar o diagnóstico específico com base em métodos parasitológicos, sorológicos e moleculares.
Leishmaniose Canina ou Calazar. Quais são os sintomas mais comuns?
Apesar do veterinário ser ó único habilitado para diagnosticar a Leishmaniose Visceral Canina, o tutor deve ficar atento aos sintomas mais comuns desta doença. O cão com Calazar pode ter diferentes sintomas. Os principais são:
- Alopecia – regiões sem pelo;
- Descamação da pele – localizada, como p.ex. no focinho, ou generalizada;
- Úlceras na pele – especialmente no focinho, orelha e cauda;
- Perda de peso;
- Apatia e;
- Crescimento exagerado das unhas (onicogrifose).
Já nas fazes mais avançadas da doença, o quadro se agrava e sintomas mais evidentes podem sugrir no cão contaminado. Neste momento podem ocorrer:
- Formação de ínguas (aumento de volume de linfonodos), aumento de tamanho do fígado (hepatomegalia) e baço (esplenomegalia);
- Problemas no rim e fígado;
- Vômito, hemorragias intestinais;
- Alterações articulares, musculares (atrofia) ou locomotoras;
- Conjuntivites e outros problemas oculares;
- Alterações neurológicas;
- E por fim, vir a óbito.
Sobre a Ceva Saúde Animal
A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal.
A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br